O exemplo de Laura
Foto de Renata Cristina
Local: Ribeirão
Preto-SP Pequena, assim, com seus 5 aninhos, Laura Espirandel Rossetto
Cunha já sabe muito do que a vida tem de bom. Entre os ensinamentos que vai
aprendendo pelo caminho, ganhou da mãe, Elis, a paixão pelas histórias, pelos
livros. Mesmo sem saber ler ainda (ela está no jardim 2), a jovenzinha não tem
dúvida e, com livro à mão, passa a contar histórias inventadas na hora, para
quem estiver por perto. As amigas, desta vez, foram essas belas cachorrinhas,
que não desgrudavam os olhos da imagem. Laura, boa contadora que é, gosta também
de mostrar detalhes coloridos e apontar o dedo para a parte que merece atenção a
cada momento. Se ler para si é um ato de cidadania e ler para os outros é um
gesto de amor, Laura dá o exemplo de que partilhar abraços e palavras pode ser o
começo de uma generosa mudança, para um mundo mais justo e mais
fraterno.
 Dicas de quem
já leu |
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Dica de
Matthew Shirts (jornalista):
 O Andar do Bêbado
Leonard
Mlodinow - Zahar
"Fui seduzido menos pelo
título do que pelo subtítulo: Como o acaso determina nossas vidas. A
obra mostra como inventamos histórias e teorias para explicar o sucesso e o
fracasso, o rico e o pobre", disse, em matéria do
Estadão.
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Dica de
Erika Palomino (jornalista):
 O Livro das Vidas - Obituários do New York Times
Vários - Companhia das Letras
"Nada mórbido, ao contrário do que uma primeira impressão possa
sugerir, trata-se de uma aula de texto jornalístico, que recomendo a todo mundo
que trabalha na área, ou que, pelo menos, gosta de uma boa história", diz.
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| O livro da sua
vida |
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Dica de
Ignácio de Loyola Brandão (escritor):
 Angústia
Graciliano Ramos -
Record
"Esse livro marcou minha vida como
leitor e como escritor, porque me identifiquei com o personagem principal,
atormentado, inquieto, meio estranho", conta. "Gosto também pela linguagem, sem
adjetivos, direta. É o livro que eu gostaria de ter
escrito."
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William
Joyce, autor de "A Origem dos Guardiões", fala sobre sua declaração de amor ao
universo do livro. "Não penso em morte do livro, mas em evolução. Ao passo que o
mundo do livro ilustrado evolui e se adapta às novas tecnologias, sinto que é
importante reforçar a ideia de que, apesar dos lampejos que os aplicativos
possam trazer, sempre haverá a necessidade e o espaço para os prazeres únicos da
página impressa. O livro impresso jamais irá morrer", diz o escritor.
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